Quando falamos sobre pecado na igreja, sobre as consequências do pecado em nossa vida, geralmente associamos o pecado grave a um adultério, à prostituição, a uma infidelidade no casamento.
Mas muitas vezes esquecemos que pecado é tudo aquilo que desagrada a Deus.
Você já ouviu alguém dizer que não existe 'pecadinho' e 'pecadão', isso é uma realidade porque pecado não tem tamanho
e muita gente se engana, pensando que os pecados que achamos ser menos prejudiciais, na verdade tem o mesmo peso que qualquer outro tipo de pecado.
e muita gente se engana, pensando que os pecados que achamos ser menos prejudiciais, na verdade tem o mesmo peso que qualquer outro tipo de pecado.
Tem muita gente que não vive no pecado da prostituição, ou do adultério, mas vive com um coração malicioso. Outros não são ladrões, nem roubam ninguém em atitudes de furto, mas são mentirosos. Existe muita gente mentirosa, e a bíblia nos traz muitas advertências sobre a mentira.
"Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros." Efésios 4:25
"Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira." Apocalipse 22:15
A Mentira - a mentira é o discurso contrario à verdade, com o objetivo de enganar
A mentira é tão frequentemente utilizada que o seu sentido ultimamente parece tender a ser banalizado. Segundo as estatísticas (citadas por Roque Theophilo), as pessoas mentem cerca de 200 vezes por dia e em média uma vez por cada 5 minutos.
Começando pelos falsos elogios – Ex. como você está bonita hoje! -, passando pelas desculpas "esfarrapadas" - Ex. não pude fazer os trabalhos de casa porque faltou a luz! - ou pelas mentiras descaradas, chegam mesmo existir casos em que os pais, que parecem tão preocupados quando os filhos mentem, os incitam a mentir - Ex. quando lhes pedem para dizer que eles não estão em casa.
Existe até um detector de mentiras chamado polígrafo que mede pressão arterial, batimentos cardíacos, temperatura do corpo e dilatação da pupila
A mentira pode surgir por várias razões:
Medo das consequências (quando tememos que a verdade traga consequência negativas), ex. crianças com medo dos pais. Empregado pelo medo do patrão, membros com medo da liderança.
Insegurança ou baixa auto-estima (quando queremos passar uma imagem nossa bem melhor do que somos ou que acreditamos que somos).
Para ser aceito pelos outros ex. adolescentes serem aceitos nas amizades. Namorados. Funcionários, etc.
Para ser aceito pelos outros ex. adolescentes serem aceitos nas amizades. Namorados. Funcionários, etc.
Por razões externas (quando as pessoas nos pressionam ou por motivos de autoridade superior). Na infância mentimos para nos isentarmos das culpas.
Para se dar bem na vida (a mentira pode trazer certas vantagens financeiras, e o mentiroso fica em vantagem em relação aos que dizem a verdade)
Por razões patológicas. Para muitas pessoas a mentira é algo como um vício. Uma mentira leva à outra mentira. A mentira pode ainda surgir como uma dependência, quando dita de uma forma compulsiva. Os dependentes da mentira sabem que estão a mentir, mas não se conseguem controlar, num processo que surge de uma forma muito semelhante ao do vício do jogo ou à dependência de álcool ou de drogas.
Face à sua frequência, existe uma certa tendência para banalizar ou até catalogar a mentira como positiva - a "mentira branca" é considerada como uma forma de facilitar a integração na sociedade, e muitas vezes os que não a utilizam são catalogados como ingênuos. Por ex. Quando alguém nos pergunta: tudo bem com você?
Os pais devem ser exemplos de verdade. Quando as crianças ou adolescentes mentem, os pais devem conseguir distinguir entre a realidade e a mentira e falar abertamente com eles sobre os aspectos da mentira, e as vantagens que a verdade lhes trará. Em casa a criança deverá encontrar exemplos de verdade e honestidade que levem a criança a uma atitude de sinceridade.
"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." (João 8:44)
Somos considerados mentirosos se dizemos que somos cristãos, mas não obedecemos a Deus. A Bíblia diz em 1 João 2:4 “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.”
O nono mandamento proíbe a mentira. A Bíblia diz em Êxodo 20.16 “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”
A expressão "falso testemunho" evoca diretamente a mentira num julgamento. Até hoje o testemunho falso é condenado. Num tribunal, as testemunhas são obrigadas a dizer a verdade, tão somente a verdade, para que se produza a justiça
Já no período do antigo Israel, uma pessoa que testemunhasse falsamente contra outra devia ser punida com a pena que o injustamente acusado deveria receber. (Se uma testemunha falsa quiser acusar um homem de algum crime, os dois envolvidos na questão deverão apresentar-se ao Senhor, diante dos sacerdotes e juízes que estiverem exercendo o cargo naquela ocasião. Os juízes investigarão o caso e, se ficar provado que a testemunha mentiu e deu falso testemunho contra o seu próximo, dêem-lhe a punição que ele planejava para o seu irmão -- Deuteronômio 19.16-19)
A seguir um texto interessante, fonte: http://mulher.terra.com.br/comportamento/e-mentira-veja-14-indicadores-de-que-a-pessoa-esta-mentindo
"Mente aquele que diz que não mente", é assim que o perito em detectar mentiras e professor do Behavior Analysis Training Institute - instituto que treina a polícia americana para detecção de mentiras -, Wanderson Castilho, começa a entrevista ao Terra. Segundo ele, apesar do desprezo que todas as pessoas conservam pelos fatos que não condizem com a realidade, "quem nunca contou uma mentira?".
Talvez mentir não seja tão incômodo quando ouvir uma inverdade; mais do que isso, em casos policiais saber a verdade é fundamental. Além do polígrafo - detector de mentiras que mede pressão arterial, batimentos cardíacos, temperatura do corpo e dilatação da pupila - Castilho diz que descobrir quando alguém está mentindo se baseia em analisar os sinais emitidos pelo corpo deste indivíduo, tarefa que uma pessoa comum é capaz de fazer, se souber no que deve prestar atenção.
"Quando conversamos, mantemos um padrão. Pode falar rápido, devagar, alto ou baixo, mas sempre em um padrão. Quando a pessoa começa a mentir, este padrão muda", explicou. De acordo com o perito, o cérebro entra em um processo de criação. "Um exemplo é quando a namorada pergunta ao namorado: 'você saiu ontem à noite?' e ele, mesmo entendendo a pergunta, responde: 'o que?'". Esta pausa é o tempo que o cérebro encontrou para pensar em uma resposta.
Desviar o olhar, falar com muitas justificativas, mexer mãos e pés de forma frenética, mudar o tom de voz, entre outros sintomas, são indicativos de um mentiroso. O psiquiatra e diretor do Instituto de Neurolinguística Aplicada, Jairo Mancilha, explica que o corpo sempre é mais fiel à verdade do que a fala. "A fala é criada pelo consciente, mas os sinais do corpo são provocados pelo inconsciente e a pessoa não consegue controlar", disse ele.
"O cérebro não aceita a negação. É como: 'não pense em vermelho' e logo a pessoa pensa na cor vermelha. A mentira é uma negação à verdade que manifesta diversas alterações fisiológicas", acrescentou o perito em identificar mentirosos. O psiquiatra Mancilha reforça que não existe regra, mas alguns sinais são um alerta de que o indivíduo está mentindo; confira 14 indícios abaixo:
Desviar o olhar - Quando a pessoa mente, geralmente, tem dificuldade em manter o contato ocular com naturalidade, de acordo com o psiquiatra e diretor do Instituto de Neurolinguística Aplicada, Jairo Mancilha.
Olhar muito fixamente - Indivíduos que têm conhecimento de que o desvio do olhar é visto como sinal de mentira, podem fixar de forma exagerada os "olhos nos olhos" da outra pessoa. "Pessoas verdadeiras tentam transmitir a verdade, as mentirosas precisam convencer o outro a acreditar na história criada", afirmou o perito em detectar mentiras e professor do Behavior Analysis Training Institute, Wanderson Castilho.
Piscar - "Mentirosos tendem a dar piscadas mais longa", disse Castilho. Como efeito inconsciente, o cérebro em uma atitude de recusa ao que a pessoa está dizendo, provoca estas piscadas em que os olhos permanecem fechados por mais tempo do que o habitual, explicou o perito.
Voz - "O tom da voz perde a congruência, a voz não fica tão firme, pode ficar trêmula, cortada e sem fluidez", disse Mancilha. De acordo com Castilho, o tom de voz também pode ficar baixo e a fala ser projetada para dentro.
Mãos - Quando o organismo entra em estado de alerta, por nervoso ou ansiedade, a temperatura periférica tende a cair. Por isso, quando uma pessoa está mentindo pode ficar com as mãos e pés gelados, segundo Mancilha. Além disso, mãos trêmulas e agitadas também são indicadores da mentira, adicionou Castilho.
Pele - O nervosismo causado pelo ato de mentir pode alterar a cor e aparência da pele. "A pessoa pode ficar mais vermelha ou mais pálida", afirmou Mancilha. A sudorese repentina é outra característica da situação, segundo Castilho.
Fala - "Quem está mentindo dá mais rodeios, muitas justificativas, fala demais", caracterizou Mancilha. Quando alguém, que não tem o costume de ser prolixo, começa a demorar demais para chegar ao objetivo da conversa, existe chance de a história ser uma grande mentira.
Pausas - "A conversa está fluindo, de repente, um assunto faz a pessoa que está falando iniciar uma série de pausas na fala", exemplificou Castilho. De acordo com o perito, os intervalos podem indicar que o cérebro está criando as próximas informações.
Mãos nos bolsos - As mãos nos bolsos é um sinal de que a pessoa está escondendo algo, de que está fechada a dar ou receber informações, disse Castilho. As palmas das mãos abertas e viradas para a pessoa com quem se fala já indicam um sentimento muito mais tranquilo e confortável em relação ao assunto da conversa.
Olhar para o lado esquerdo - Para pessoas destras, o lado esquerdo é o da criação, portanto, quando uma pessoa é indagada e move os olhos para a esquerda, pode estar com a intenção de criar uma resposta, ou seja, uma mentira, explicou Castilho.
Olhar para o lado direito - Já olhar para o lado direito não é indício de mentira. De acordo com Castilho, o lado direito é o da memória, por isso, quando uma pessoa olha para a direita antes de falar, significa que está buscando informações na memória.
Saliva - Quando o corpo entra em alerta, por uma situação de estresse - que se aplica durante um relato mentiroso - o corpo para de produzir saliva e a pessoa começa a "engolir seco", disse Castilho. Isso varia de acordo com o nervosismo e tensão do mentiroso durante a fala, mas é comum que a boca fique seca, segundo o perito.
Coceiras - Outro sintoma da mentira é a coceira. O cérebro recusa a história falada e provoca estímulos que podem levar a mão à boca, ouvidos e cabeça. "É como se o cérebro transmitisse 'eu não quero falar isso', então a mão vai à boca; 'eu não quero ouvir isso', a mão passa pela orelha; ou 'eu não concordo com isso', e a pessoa coça a cabeça", explicou Castilho.
Face - De acordo com Castilho, a estratégia de análise da face é bastante usada para identificar mentirosos. Segundo ele, fala e feição devem estar congruentes, quando isso não ocorre, existe algo errado. "Uma pessoa que conta um evento como 'muito legal' não pode estar com uma face de desprezo ou tristeza. Se estiver, significa que o que ela está falando talvez não seja verdade", explicou.